Hoje de manhã, em sua participação no jornal da Rádio Eldorado, Alexandre Garcia considerou um absurdo ficarmos à mercê da natureza. Uma tempestade, e o Brasil fica no escuro.
Alexandre Garcia é um cara que eu até respeito. Ouço com frequência no rádio e acho suas colocações em geral bem sensatas.
Mas HELLO? Ele realmente acredita que é possível não estar à mercê da natureza? Nós conseguimos controlá-la em termos: construímos casas pra não nos molhar, tomamos vacinas para não adoecer, temos desfibriladores para não morrer. Mas a natureza é muito mais forte. Ela pode derrubar nossas casas, causar mutações nos vírus, desligar nosso disjuntor. E ela pode nos deixar no escuro se ela quiser.
Ou ela pode simplesmente se implodir, quando ficar de saco cheio dessas pulgas andando por cima dela.
O que me leva ao filme que vi ontem, 2012. Muito bacana. E mostra exatamente isso: por mais que a gente tente, a natureza pode dar um jeito de nos mostrar o dedo do meio.
Claro que é um filme, que é um exagero, que os neutrinos não vão causar reações no núcleo do nosso planeta. Acho.
E falar do filme me leva novamente à Rádio Eldorado, hoje de manhã. Luiz Carlos Merten falava exatamente sobre o filme, que tem um presidente americano negro (Danny Glover).
Barack Obama daqui a 3 anos
Em entrevista ao Merten, o diretor Roland Emmerich disse que não era uma referência ao Obama. Era mera coincidência.
Meu pau.
A chanceler alemã é uma velhinha.
De prefeita de Everwood a chanceler da Alemanha. Isso é que é plano de carreira, hein?
E o governador da Califórnia, que aparece só pela TV, é um ex-ator de filmes de ação que virou político, com sotaque enrolado.
E assim, achando que pode controlar a natureza, o homem fica cada vez mais fora de controle. Achar que pode controlar a natureza, que ela nunca vai acabar. É tão prepotência, tanta arrogância. Fico de cara.
ResponderExcluirDisseram que era tudo coincidência?
ResponderExcluirAhãm, Cláudia. Senta lá.
E realmente... é muita prepotência achar que não se está à mercê da natureza.
Só pra ser catastrófica e clichê: Tsunami, oi?
Katrina?
Aaah, faça-me o favor, seu Alexandre! =/