10 de dezembro de 2009

Preciso de um scanner

Tenho vários textos, fragmentos e praticamente minicontos escritos em um Cícero (um moleskine de fabricação nacional com textura mais agradável e preço mais amigável), mas são palavras que não me parecem boas se não estiverem em tinta preta sobre papel creme rugoso, manuscritos com letras pontiagudas e largura variável. Merecem vir pro blog, mas não querem ser traduzidos em Arial, Verdana ou Times. Nem Helvética, e olha que eu gosto de Helvética.

(Pra quem gosta de poesia concreta isso deve fazer sentido)

2 comentários:

  1. Eu traduzo as minhas em Trebuchet, meio que pra catapultar as coisas de dentro de mim.
    Ou porque as minhas palavras são meio putas e se entregam a qualquer meio que se diponha a recebê-las.


    ;***

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  2. ainda não conheci poesias concretas nessa minha ignorância, mas, de fato, entendo o sentido da coisa. É sensato mesmo.

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